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Publicação: 09/06/2021   Comentários: ()   Categoria: Noticías Jurídicas - Visitas: 1601
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CPTM e Governo Estadual insistem em calote contra a categoria

Foi realizada a terceira audiência de conciliação entre os ferroviários, representados pelos sindicatos da Sorocabana, de São Paulo e dos Engenheiros de São Paulo, e a CPTM, no Tribunal Regional do Trabalho com acompanhamento do Ministério Público. 

A pauta, mais uma vez, foi sobre o calote que a empresa, endossada pelo governo do estado, insiste em aplicar nos ferroviários, não pagando o PPR 2020. A primeira parcela deveria ter sido depositada no dia 31 de março, mas não foi o que aconteceu. A segunda parcela vencerá no dia 30 de junho e a empresa já demonstrou que não deve arcar com seus deveres novamente, propondo pagar o PPR2020 apenas em 2022. 

Durante a primeira audiência, o MP sugeriu como proposta adequada às duas partes que a CPTM pague a parcela de junho e, em janeiro de 2022, pague com juros e multa a parcela vencida em 31 de março.

No entanto, a CPTM alegou nas duas primeiras audiências que ainda não tinha conseguido resposta de todos os órgãos do governo para aceitação desse acordo, protelando novamente acerto com os ferroviários. Foi agendada, então, a terceira reunião, dessa vez a última, para que o problema fosse solucionado. Caso a empresa não aceite a proposta do Ministério Público, a categoria já avisou que haverá paralisação. 

Vale lembrar que o pagamento do PPR já estava previsto no orçamento da CPTM. E a empresa já tinha o dinheiro provisionado. Ou seja, o calote é mesmo um desrespeito com todos os ferroviários. 

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