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Publicação: 14/11/2019   Comentários: ()   Categoria: Últimas Notícias - Visitas: 5962
Notícia

Saiba o status das obras de expansão do Metrô e da CPTM

Para acompanhar a evolução dos projetos de expansão da rede metroferroviária o site mantém esse post atualizado com o status de cada linha bem como um indicador sobre o andamento das obras. 


Atualizado em 13 de novembro de 2019. 

Confira como estão as obras: 


Linha 2-Verde 

Projeto: expansão no sentido leste, com 14,5 km de extensão entre Vila Prudente e a cidade de Guarulhos, com 13 estações. 
Status: reinício previsto para 2020 

A extensão da Linha 2 é um dos mais importantes projetos de expansão do Metrô por permitir um certo reequilíbrio nos deslocamentos. Além de ligar parte de Guarulhos com a malha férrea, a Linha 2 terá a função de dividir o fluxo de passageiros do eixo Leste onde hoje a Linha 3 e a Linha 11 sofrem para levar milhões de passageiros. O governo, no entanto, fará o trecho em duas fases, a primeira de 8,3 km até a estação Penha, com oito estações. 

Situação 

A gestão Doria decidiu retomar o projeto de expansão da Linha 2-Verde, porém, até a estação Penha numa primeira fase. Em 2019, o governo afirma que fará o projeto executivo e que no primeiro trimestre de 2020 as construtoras que venceram a licitação em 2013 receberão a ordem de serviço para iniciar os trabalhos com previsão de entrega em 2025. O trecho até Guarulhos deve ser anunciado ainda em 2019, afirmou o governador. 

No entanto, em recentes declarações, o governo afirma que a obra de fato só deve começar em algum momento de 2020, assim que os projetos executivos avançarem. Em julho, a STM deu luz verde para que parte dos lotes tivesse os projetos executivos iniciados. Já o trecho até Guarulhos depende de desapropriações, disse o secretário Alexandre Baldy. 


Linha 4-Amarela 

Projeto: entrega da fase 2 da Linha, compreendendo mais quatro estações e ampliação do pátio. 
Status: parcialmente inaugurada e parte em andamento 

Depois de passar anos sendo tocada de forma lenta e mais um ano em processo de relicitação, a segunda fase da Linha 4-Amarela voltou a ser construída em agosto de 2016. 

Em 2018, o Metrô finalmente entregou duas estações há tempos prometidas. A primeira foi a estação Higienópolis-Mackenzie foi aberta em janeiro. Colada à faculdade Mackenzie, a nova parada deve apresentar um movimento considerável. Em abril foi a vez de Oscar Freire, mas nesse caso a estação foi entregue com apenas um acesso – o secundário só foi concluído em julho de 2019. 

A estação São Paulo-Morumbi, que voltou a ampliar a extensão da Linha 4, foi aberta em outubro de 2018. Agora os esforços são no sentido de concluir a estação Vila Sônia até o final de 2020, que terá um novo terminal de ônibus. 

O governo também tenta alterar o contrato de concessão com a ViaQuatro para que seja possível que a empresa execute a construção do trecho até Taboão da Serra. 


Linha 6-Laranja 

Projeto: nova linha subterrânea ligando a região da Brasilândia a estação São Joaquim, com 15,3 km de extensão e 15 estações 
Status: parada 

É, sem dúvida, o maior ‘abacaxi’ do governo do estado. Vendida como solução para acelerar a expansão do metrô, a PPP da Linha 6-Laranja acabou tornando-se um grande problema. Não só não acelerou as obras, que ficaram em banho maria enquanto eram resolvidos os casos de desapropriação como o consórcio vencedor, o Move São Paulo, não obteve financiamento do BNDES por ter entre seus sócios empresas investigadas na Lava Jato, incluindo a Odebrecht. Sem dinheiro, a Move São Paulo interrompeu a obra em 5 de setembro de 2016. 

O que parecia ser um desfecho positivo em fevereiro acabou tornando-se uma péssima notícia. O grupo formado pelos chineses da CREC, a japonesa Mitsui e a RUASinvest, que havia acabado de entrar na sociedade, acabou desistindo de comprar a Move São Paulo. Com isso, o governo do estado já previa ter de realizar outra licitação após iniciar o processo de caducidade do contrato. 

Ao assumir o governo, a gestão Doria decidiu suspender a efetivação da caducidade e buscou incentivar a Move São Paulo a encontrar um novo sócio ou comprador. 

Situação 

Após adiar por duas vezes o início da caducidade, o governo de São Paulo confirmou em novembro que a empresa espanhola Acciona fechou um acordo com a Move São Paulo para assumir 70% do projeto. A expectativa era de que em até 90 dias o novo contrato fosse aprovado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos e que as obras possam ser retomadas em breve. 


Linha 9-Esmeralda 

Projeto: extensão entre Grajaú e Varginha. 
Status: em andamento 

A mais simples das obras do governo do estado, a expansão da Linha Esmeralda até Varginha, incluindo a futura estação Mendes-Vila Natal, é mais um caso de gestão atrapalhada. Sem grandes desapropriações, com a via já existente, a obra segue em ritmo lento, para prejuízo de milhares de pessoas. O problema nesse caso foi contar com uma verba do governo federal que não chegou, entre outro motivos, porque o tipo de licitação feito pela CPTM não ser permitido pelo governo federal. 

Situação 

Em maio a estação Mendes-Natal foi retomada enquanto a estação Varginha ainda dependia de repasses do governo federal.A previsão de entrega das duas estações ficou para 2020 e 2021. 


Linha 13-Jade 

Projeto: nova linha da CPTM que liga o aeroporto de Guarulhos à Linha 12-Safira. 
Status: inaugurada 

Em operação desde abril de 2018, a Linha 13-Jade conecta parcialmente o Aeroporto de Guarulhos à rede metroferroviária com três serviços, o comum até a estação Engenheiro Goulart, o Connect, até Brás, e o Airport Express, até Luz, mas com tarifa diferenciada. 

Situação 

Embora a parte civil esteja entregue, a Linha 13 ainda passa pela implantação e testes de sistemas, para que o intervalo entre os trens atinja o padrão – hoje ele é de 20 minutos. O ramal está prestes a receber o primeiro trem da Série 2500, fabricados exclusivamente para ele. 

Doria conseguiu convencer o governo federal a dar um desconto para a GRU Airport, concessionário do aeroporto, para que ela tire do papel o “people mover” que ligará a estação Aeroporto Guarulhos ao terminal aerooportuário. No entanto, não há previsão clara sobre quando o projeto sairá do papel. 


Linha 15-Prata 

Projeto: extensão entre Vila União e Jardim Colonial. 
Status: em obras 

O primeiro monotrilho de grande porte brasileiro teve mais quatro estações abertas em abril de 2018. São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União foram inauguradas em meio à poeira e ainda muito a fazer. Desde janeiro de 2019, o trecho opera comercialmente e tem ampliado sua demanda mês a mês, e ganhou mais uma estações em agosto – Jardim Planalto. 

Situação 

O governo do estado deverá entregar as três estações que faltam do projeto original, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus entre o final de novembro e começo de dezembro. Neste ano, o Metrô também licitou a obra da estação Jardim Colonial, 11ª do sistema, que será entregue em 2021. 

A  concessionária ViaMobilidade – Linha 15 já deveria ter assumido a operação do Metrô, mas o governo não explica por qual razão isso não ocorreu ainda. 


Linha 17-Ouro 

Projeto: nova linha de monotrilho cuja primeira fase ligará o aeroporto às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda. 
Status: em andamento 

O monotrilho da Zona Sul é, sem dúvida, um exemplo claro de projeto mal planejado e executado. Seu percurso passa por áreas complicadas, incluindo córregos, áreas ocupadas por habitações provisórias, cemitério e avenidas que ainda não saíram do papel, além de um trecho beirando o rio Pinheiros e de difícil execução. Não fosse apenas isso, foi licitado sem que os projetos estivessem prontos, mas quis aproveitar as verbas destinada às obras de mobilidade da Copa do Mundo de 2014, sem sucesso. 

Para fechar a sequência desastrosa, o governo congelou as duas fases restantes da linha, uma que ligará o monotrilho à Linha 1-Azul no Jabaquara, e outra que passará pela região do Morumbi, incluindo Paraisópolis indo até a avenida Francisco Morato, onde se conectará à Linha 4-Amarela. Os dois trechos passam por comunidades carentes, mas envolvem a contrapartida da prefeitura da cidade. Na gestão Haddad, no entanto, as obras previstas foram suspensas. 

Situação 

Após anos de disputas judiciais e idas e vindas, o Metrô rescindiu contrato com o consórcio Monotrilho Integração, composto por Andrade Gutierrez, CR Almeida e Scomi. Em maio, a empresa lançou uma licitação para obras complementares da Linha 17 que foram vencidas pela Constran que ainda aguarda a assinatura do contrato para iniciar seus trabalhos. 

Outra licitação, para os sistemas e trens de monotrilho, teve como melhor proposta a realizada pelo consórcio Signnaling, composto por empresas que não têm um projeto próprio de monotrilho. São a suíça TTrans e as brasileiras Bom Sinal e Molinari que deram a entender que continuarão o projeto da malaia Scomi, que faliu este ano. O Metrô ainda não havia divulgado o resultado da análise dos documentos até meados de novembro. 



Linha 18-Bronze 

Projeto: nova linha em monotrilho que ligará o ABC Paulista às linhas 10-Turquesa e 2-Verde na estação Tamanduateí. 
Status: cancelada 

Segunda PPP de metrô do estado, a Linha 18-Bronze estava desde 2014 aguardando um empréstimo para o governo do estado executar as desapropriações do trecho. O valor deveria ter vindo originalmente de um repasse do PAC, mas o governo federal, endividado, só ficou na promessa. Sem essa verba, o governo do estado tentou obter autorização para um empréstimo no exterior, mas foi proibido pelo Ministério da Fazenda por conta da situação fiscal. Quando obteve o aval, no entanto, ainda assim a gestão Alckmin não conseguiu fechar um financiamento. 

Situação 

Após prometer tirar a Linha 18 do papel, o governador João Doria anunciou o cancelamento do projeto. Em vez de metrô, o ABC terá um BRT, corredor de ônibus com pistas expressas. 


Linha 19-Celeste 


Projeto: ligação subterrânea de metrô pesado entre Guarulhos e a região do Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo 
Status: projeto básico e levantamentos 

É a prometida linha que irá do centro de Guarulhos até o Anhangabaú na primeira fase. A gestão Doria tem dado atenção para esse ramal liberando a contratação do projeto básico e de estudos do solo e de desapropriações. 

Situação 

Trata-se de um projeto complexo e caro, estimado em R$ 15 bilhões e que deve ser oferecido à iniciativa privada. Com os estudos que devem começar em 2020, será preparar um futuro edital para as obras civis. 



Linha 20-Rosa 

Projeto: ligação subterrânea de metrô pesado entre São Bernardo do Campo e a Lapa 
Status: parada 

A Linha 20 era uma proposta de PPP do governo Alckmin cuja primeira fase ligaria a Lapa a Moema passando pela avenida Faria Lima. Mas o projeto foi considerado muito caro e acabou colocado na geladeira. Ao cancelar a Linha 18, o governo Doria tirou o projeto da linha Rosa do limbo, agora com a meta de incluir também a segunda fase, que vai da região de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, até Moema. 

Situação 

Até mais cara que a Linha 19, a Linha 20-Rosa ainda não passa de um estudo simples. A expectativa é que em 2020 sejam contratados os projetos funcional e básico que darão subsídios para uma futura licitação. 

Fonte e foto: Portal Metrô CPTM 
https://www.metrocptm.com.br/wp-content/uploads/2019/09/mendes-vilanatal-1-750x500.jpg 

 

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