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Publicação: 10/08/2022   Comentários: ()   Categoria: ALL - Visitas: 2038
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Reajuste histórico: Sindicato assina o ACT 22/23 e garante o PPR 2022

REAJUSTE HISTÓRICO - As negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 22/23 pelo Sindicatos da Sorocabana em conjunto com os Sindicatos dos Ferroviários do Rio Grande do Sul e Paraná-Santa Catarina chegaram a um reajuste salarial histórico, com aumento real, totalizando 12,86%. 
A proposta aprovada em Assembleia foi: -Reajuste salarial de 6% retroativo a 01/05/22 
- Reajuste salarial de 6,47% sobre os salários já reajustados a partir de 01/11/22 
- Vale Refeição/Alimentação reajustado para R$ 33,00 retroativo ao dia 01/05/22 
- Diárias: R$ 50,00 retroativo ao dia 01/05/22 
- Nenhum reajuste no Plano de Saúde Unimed. 
PPR 2022 – Foi negociado o PPR 2022 com mais conquistas e garantias aos trabalhadores de todas as malhas da empresa, o qual 
foi aprovado nas Assembleias realizadas. 

SINDICATO SEGUE LUTANDO POR RESPEITO 
Apesar do histórico Acordo Coletivo de Trabalho assinado, o desrespeito continua, com problemas persistentes em especial 
nas Malhas Paulista, Oeste e Norte, e o Sindicato continua em sua ação na defesa dos ferroviários, como abaixo: 
Whatsapp segue sendo problema: O Sindicato segue questionando e orientando a Rumo e os trabalhadores sobre o uso do aplicativo Whatsapp. Uma vez que esse não é o meio oficial de comunicação da empresa, é preciso que haja solução por parte da empresa para que os comunicados importantes sejam feitos via canais oficiais pelos responsáveis de cada área e não apenas por grupos no Whatsapp. Afinal, o envio de informações importantes pode passar batido, uma vez que os funcionários não têm obrigação de participar desse meio de comunicação. 
O Sindicato alerta que a utilização do aplicativo para treinamentos, informativos institucionais e operacionais, adequações, questionamentos e outras obrigações durante o horário de repouso dos profissionais estende a jornada de trabalho, interrompendo 
o descanso legal. 
Carga horária: Ainda sobre carga horária. Esse segue sendo um problema na Rumo. De acordo com os Ferroviários, é comum 
encontrar casos em que os funcionários trabalhem mais de 20 horas por dia, o que interfere no seu descanso e pode comprometer 
não somente a qualidade do trabalho, mas também a saúde e a segurança da equipe. O Sindicato está em contato com o Ministério Público para resolver de vez essa situação. 
Outro assunto relacionado à carga horária é a aplicação de normas de ponto, que são confusas e diversificadas em cada 
núcleo regional – mesmo que as tratativas sejam coletivas. Cada trecho tem um “rei” que age da forma como lhe convém. As regras 
são para todos. O Sindicato quer que os gestores respeitem as regras de trabalho que tratam o ACT em vigor e a legislação. 
Segurança: Assunto antigo, a segurança dos trabalhadores segue em pauta com a Rumo. A empresa continua brincando com a manutenção dos trechos e das locomotivas, o que deixa os funcionários com medo de operar. Os acidentes ocorrem 
constantemente e a Rumo não apresentou nenhuma solução, fingindo que nada está errado. O Sindicato acompanha de perto a 
situação e cobra melhorias para a prática do trabalho e manutenção da segurança – o que, aliás, é o mínimo necessário para qualquer profissional. 
Bafômetro: Os funcionários seguem incomodados com a obrigatoriedade do uso de bafômetro. Afinal, essa obrigação 
é apenas deles e não inclui os cargos de chefia: ou seja, os chefes não fazem teste do bafômetro e, quando fazem, ninguém 
sabe os resultados. A regra é para todos! Devemos sempre lembrar que o exemplo deve vir de cima. 
Malha desgastada: A recuperação da malha ferroviária no trecho Santos-Cajati ainda está parada. Apesar de ser citada judicialmente 
para promover as melhorias na via, a Rumo, que é responsável pela operação dessa linha, tem obrigação prevista em contrato desde o início da concessão, mas nunca cumpriu o combinado. Isso interfere 
diretamente no cotidiano dos Ferroviários, pois, com o trecho fechado, são menos linhas para operar – e, com menos linhas, 
menos trabalho. Uma vez recuperado, o trecho pode até retornar aos bons tempos de transporte de passageiros, como o trem 
intercidades de São Paulo a Campinas (que vem sendo cotado). É preciso apenas boa vontade dos envolvidos. 
Descarga de Pedra Itu – Nuvem de Pó: o problema de descarga de pedra segue em Itu, aumentando a falta de segurança na operação. Essa situação seria facilmente resolvida se as pedras fossem molhadas antes da descarga ou que viessem limpas da 
origem. Vale ressaltar a falta de visibilidade como fator de risco de acidentes de trabalho. É preciso uma atitude da Rumo, que está ciente das condições inseguras e irregulares e dos danos que podem causar à saúde do trabalhador por problemas respiratórios. 
Transporte dos profissionais: O Sindicato questiona a Rumo sobre a falta de gestão sobre as terceirizadas contratadas para fazer o transporte de funcionários da empresa. É preciso saber a jornada de trabalho desses profissionais, treinamentos de segurança, teste de bafômetro em todos, confirmação da habilitação e ênfase em direção defensiva, identificação dos profissionais, identificação e condições dos carros e procedimentos de segurança, entre outras ações que a Rumo ainda não informou, mesmo diante de pedido do 
Sindicato. A situação segue sendo acompanhada e, se necessário, serão tomadas providências que garantam a segurança e a integridade física dos Ferroviários.

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