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Publicação: 12/04/2017   Comentários: ()   Categoria: Últimas Notícias - Visitas: 2001
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Greve afeta duas linhas da CPTM em SP

  Uma greve de funcionários afeta a circulação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na manhã desta terça-feira (11) em São Paulo. Os trens da Linha 10-Turquesa não estão em operação.

 

Por volta das 12h10, a greve continuava nas Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. Caso o sindicato não mantenha o serviço funcionando, como determinado pela Justiça, será multado em R$ 100 mil por dia.

 

Os trens da Linha 7-Rubi operam com velocidade reduzida entre estações Palmeiras/Barra Funda e Francisco Morato. Não há circulação de trens entre as estações Jundiaí e Francisco Morato e o percurso está sendo feito pelos ônibus do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência, a operação Paese. 

 

 A greve de funcionários da CPTM foi anunciada na noite de segunda (10) pelo Sindicato dos Ferroviários.

 

A Linha-10 Turquesa atende 230 mil passageiros por dia. A CPTM afirmou que não irá acionar a operação Paese para tal demanda porque seria um percurso muito longo de Rio Grande da Serra até o Brás.

 

A Linha 7-Rubi atende o trecho entre as estações Luz e Jundiaí. A Linha 10-Turquesa compreende o trecho entre as estações Brás e Rio Grande da Serra (veja mapa abaixo). 

 

Filas e espera

 

Segundo mostrou a reportagem do Bom dia São Paulo, a situação era caótica em frente à estação Prefeito Celso Daniel, em Santo André. A estação estava fechada, com avisos da greve.

 

A expectativa da população, que seguia na porta da estação, era do retorno da operação. Para algumas pessoas, ir de ônibus para o trabalho encarece o valor do transporte.

 

“Não tem o que fazer, na verdade. Eles não avisaram com antecedência e quando a gente chegou aqui falaram que a lotação estava cobrando R$ 10 para levar apenas até a estação Tamanduateí. Meu trajeto é até o Tatuapé. Para chegar eu preciso do trem. Estou esperando para ver se alguém aparece para dar uma informação se vai voltar”, lamentou a passageira Valquiria.

 

Na estação Francisco Morato, os trens circulam apenas até a estação Barra-Funda. Por conta da paralisação, havia filas na plataforma e do lado de fora. Os passageiros tinham que encarar longa espera para pegar os ônibus da operação Paese.

 

“Superlotação, muita gente e os intervalos do trem estão maior. Não tem trem suficiente para as pessoas. Falaram que daqui a pouco vai parar geral”, afirma Rogério. Ele geralmente embarca na estação Francisco Morato e vai até o final da linha, a estação Luz. 

 

Os funcionários da empresa não aceitam o pagamento parcelado da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), já que a empresa havia prometido pagamento em março em parcela única, segundo eles. As outras linhas funcionam normalmente.

 

Uma nova assembleia será realizada na tarde desta terça (11) para definir os rumos da greve.

 

Os trabalhadores das linhas 7 e 10 decidiram pela greve durante assembleia na noite desta segunda (10). Eles afirmam que durante uma reunião em 2016, a CPTM se comprometeu a pagar a PLR em uma parcela única no dia 31 de março, entretanto, a empresa depositou uma parte do pagamento na data e disse que pagaria a segunda parcela em junho.

 

“Assinamos um acordo com a CPTM no ano passado em que aceitamos o pagamento da PLR em parcela única. A empresa decidiu por conta própria parcelar em duas vezes sem nos consultar”, explicou Eluiz Alves de Matos, presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo.

 

Segundo ele, os trabalhadores decidiram na assembleia que a greve acontece por tempo indeterminado, até o pagamento integral da PLR. “Mas amanhã (nesta terça), às 15 horas, nos reunimos de novo para avaliar o impacto da decisão e se manteremos ou não a paralisação”, continuou Matos.

 

Desde o dia 31, os trabalhadores entraram em estado de greve e na sexta-feira (7), a CPTM havia convocado os sindicatos para uma reunião propondo pagamento da segunda parcela em junho.

 

Os ferroviários são representados por diversos sindicatos. O Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana, composta por funcionários das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, e o Sindicato dos Trabalhadores da Central do Brasil, que é composta por funcionários das linhas 11-Coral e 12-Safira, também realizaram assembleia nesta tarde, mas não aderiram à greve.

 

“Aceitamos a proposta da CPTM para que a segunda parte do pagamento seja realizada em junho, corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC)”, informou Izac de Almeida, presidente da Sorocabana.

 

Um outro grupo de trabalhadores faz parte do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, que já havia aceitado a proposta da CPTM e, assim, não fez assembleia nesta segunda. 

 

Fonte e Foto: G1;

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