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Publicação: 10/02/2017   Comentários: ()   Categoria: Últimas Notícias - Visitas: 1806
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Governo de SP vai pagar mais pela obra do monotrilho

O Metrô de São Paulo vai pagar R$ 14,5 milhões a mais para o Consórcio TIDP – formado pelas empresas Tiisa-Infraestrutura e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e Construção LTDA - terminar as obras da Linha 17-Ouro, o monotrilho. O contrato passou de R$74,25 milhões para R$ 88,7 milhões por causa de um aditivo.

 

Segundo a companhia, a justificativa para o aumento é a necessidade de incluir novos serviços para atender ao projeto municipal do corredor de ônibus e terminal Chucri Zaidan, feito depois do Projeto Executivo das estações a Linha 17. As modificações compreendem a execução de novos acessos nas estações Chucri Zaidan e Campo Belo, além da construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes – ETE, no Campo Belo.

Esse aditivo de 19,5% no contrato está dentro do limite permitido pela lei 8.666, não excedendo a 25% do valor total do contrato, esclarece a companhia.

O consórcio TIDP assumiu a obra do monotrilho em junho do ano passado, depois de problemas com empresas contratadas anteriormente. No começo de 2015, o Metrô afirmou que rescindiu contrato com consórcio Monotrilho Estações ( formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida), que venceu a licitação, porque os canteiros de obra foram abandonados.

Na época, a companhia disse que notificou várias vezes as empresas responsáveis para retomarem os trabalhos, mas que, mesmo assim, o consórcio desacelerou o ritmo das obras e não cumpriu os prazos estabelecidos. Já a Andrade Gutierrez disse em comunicado que quem atrasou foi o Metrô e que ajuizou ação para rescindir as obras em dezembro de 2015.

Diante disso, o segundo colocado na licitação foi procurado pela companhia, mas não teve interesse em assumir o projeto. A obra chegou a ficar parada por seis meses. Foi assim que o Consórcio TIDP, terceiro lugar na licitação, assinou contrato em maio de 2016, para a construção de um trecho do monotrilho que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM. O Consórcio TIDP é responsável por construir as estações Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto e Congonhas.

A previsão atual do Metrô é de que a obra fique pronta em 2019, cinco anos depois da previsão inicial do governo de São Paulo de inaugurar o monotrilho em 2014. O projeto também encolheu. A linha 17-Ouro terá 7,7 km e 8 estações.

A construção de outros trechos previstos para a linha que atenderia a periferia foi congelada. Um deles iria da Estação Morumbi da CPTM, passaria por Paraisópolis e pelo estádio do Morumbi. O outra ligação começaria na Vila Santa Catarina, perto do Aeroporto de Congonhas, e faria a ligação com a Linha 1-Azul. Não há mais previsão para a retomada dessa parte do projeto.

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